Sobre o livro:
Talvez, ao leitor que ainda não experimentou este livro, a tarja possa dar a ideia de censura, de algo a esconder. Da nudez velada. Mas não se trata disso. Os poemas de Lúcia Santos são tarja preta porque têm força, com ação imediata e muitas vezes podem causam efeitos colaterais indesejados naqueles que sofrem com as manifestações somáticas variadas pela falta de sensibilidade poética.
Nu Frontal com Tarja contém poesia da melhor qualidade como princípio ativo, causando um efeito depressor no sistema nervoso central relacionado com a dose, que pode ser desde um comprometimento leve do desempenho de paz, alivio e prazer, até o alumbramento total. Após a administração sensorial dos poemas, Nu Frontal com tarja é rapidamente absorvido e a concentração máxima da poesia na consciência ocorre imediatamente. Mas assim como acontece com todos os medicamentos fortes, o risco da dependência aumenta com doses maiores e a utilização por tempo prolongado.
Nu Frontal com Tarja contém poesia da melhor qualidade como princípio ativo, causando um efeito depressor no sistema nervoso central relacionado com a dose, que pode ser desde um comprometimento leve do desempenho de paz, alivio e prazer, até o alumbramento total. Após a administração sensorial dos poemas, Nu Frontal com tarja é rapidamente absorvido e a concentração máxima da poesia na consciência ocorre imediatamente. Mas assim como acontece com todos os medicamentos fortes, o risco da dependência aumenta com doses maiores e a utilização por tempo prolongado.
Sobre a autora:Maranhense, a poeta Lúcia Santos começou a escrever ainda criança, mas só aos 20 anos encarou a poesia de frente, como algo definitivo e irreversível. Em 1992, publicou seu primeiro livro de poemas, Quase Azul Quanto Blue. Em 1997, obteve o primeiro lugar no XXIII Concurso Literário e Artístico “Cidade de São Luís”, com o livro Batom Vermelho. Em 1999 mudou-se para São Paulo. Em 2006 publicou seu terceiro livro de poemas, primeiro de haicais, intitulado Uma Gueixa pra Bashô. Participou de várias coletâneas de poesia, e tem seu nome no “Dicionário Crítico de Escritoras Brasileiras”, de Nelly Novaes Coelho. Ao lado de atores, músicos e poetas, roteirizou e apresentou os espetáculos de poesia: Batom Vermelho, Cordel Technicolor, Eros&Escrachos, Dentro da Palavra, Cochichos de Bruxas, Ménage à Trois, Papas na Língua, Companhia Ausente e Versos sem Tarja.
Como letrista, tem parcerias com Kléber Albuquerque, Kana Nogueira, Pedro Moreno, Adolar Marin, Clarisse Grova, Gabriel de Almeida Prado, Roberto Sampaio, Anderson Firpe, Zeca Baleiro, entre outros. Algumas de suas parcerias foram gravadas pelas cantoras Paula Lima, Margareth Menezes, Nila Branco e Andreya Vieira. Em 2009 foi tema de duas monografias: “A Imagem e a Palavra na Poética de Lúcia Santos” e “Erotismo na Obra Batom Vermelho de Lúcia Santos”. |